MANTEIGAS, CORAÇÃO DA SERRA DA ESTRELA
em memória de meus pais que me fizeram nascer numa terra tão bonita

sábado, 28 de janeiro de 2012

HÁ MAIS DE MEIO SÉCULO ATRÁS 15

A Rua de Santo António que leva até ao Fundo da Vila - "Fundevila"
Note-se a grande diferença de ocupação na zona do Vale.

domingo, 15 de janeiro de 2012

HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 12

Com neve, a Serra torna-se verdadeiramente encantadora...
Vale a pena recordar esta fotografia do meu pai neste momento em que, algures na Serra, está mesmo assim.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

NOTA IMPORTANTE

Está mencionado neste blog que as fotografias nele publicadas são propriedade do autor e que não podem ser utilizadas sem sua autorização. Tenho como princípio, porém, que possam ser reproduzidas no fb mediante indicação da sua origem. Fico grato pelo acolhimento deste princípio.

HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 11

POÇO DO INFERNO
Em primeiro lugar, note-se como, para além da vegetação que, ao longo do tempo, se renova, tudo o mais se conserva igual.
Depois, em tempos de invernos muito frios, a cascata gelava todos os anos, apresentando um efeito maravilhoso que há muito tempo se não vê.

As fotografias a preto e branco são do meu pai.




HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 10

A CASA DA RODA
O que é hoje extensão de uma unidade hoteleira na zona das Caldas de Manteigas já foi uma fábrica de lanifícios.
A grande roda que água desviada do Zêzere fazia rodar, era a fonte de energia mecânica para os equipamentos que trabalhavam a lã. Dela partia um eixo do qual correias de transmissão levavam o movimento a cada máquina.

Fotografia feita há mais de cinquenta anos

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 9

BATE LEVE, LEVEMENTE...

Assim o poeta higitaniense Augusto Gil definiu a neve que, naqueles tempos, nos visitava frequentemente.
Agora, quase apenas as mais altas montanhas têm o privilégio das carícias aveludadas das pequenas estrelinhas frias que se vão acumulando até formarem o manto branco que torna a paisagem delicadamente calma.
Quantas manhãs, depois de uma noite gélida, tudo à volta aparecia nevado. E nem era muito raro que pegadas de lobos aparecessem nos quintais, denunciando a tentativa de encontrar nas capoeiras o alimento que, na Serra, a neve lhes negava.
Mesmo assim, a vida tinha de continuar e, pegada após pegada, cada um lá ia ao seu destino, esfregando energicamente as mãos ou batendo com força os pés, para não ficarem gelados!
Neve, uma beleza ímpar cuja frieza agreste para alguns é sofrimento. E como o poeta também disse, a propósito dos sinais que nela deixa quem tem de percorrer os caminhos nevados:
Fico olhando esses sinais
Da pobre gente que avança
E noto por entre os mais
Os traços miniaturais
 
De uns pezitos de criança”...

A seguir, fotografias de meu pai com mais de cinquenta anos.
Repare-se, logo na primeira das fotografias, como, então, o Bairro de S. Domingos praticamente não existia.

 






HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 8

O CÂNTARO MAGRO E O VALE DO ZÊZERE


domingo, 8 de janeiro de 2012

HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 7

O VALAZEDO... COMO MUDOU!


HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 6

Meio século medeia, no tempo, estas duas fotografias, a primeira tirada por meu pai num dia de neve e a segunda tirada por mim no verão de 2010.

HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 5

O POIO DO JUDEU
Lá bem no alto do monte, dominando o Vale Glaciar do Zêzere, o Poio do Judeu é um bloco de granito de enormes dimensões que ali foi depositado após a fusão do gêlo da “glaciação Wurm” que atingiu esta região há cerca de 20 mil anos. É mais um dos vestígios daquela glaciação que deixou diversas marcas na Serra, a mais imponente das quais o Vale Glaciar do Zêzere.
As duas primeiras fotografias são de meu pai, feitas há cerca de 50 anos:
 
 O enorme bloco granítico é visível de longa distância

sábado, 7 de janeiro de 2012

HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 4

SENHORA DA BOA ESTRELA
Esculpindo na dura rocha granítica que envolve o Covão do Boi, António Duarte imaginou e executou, em 1946, um magnífico baixo relevo de Nossa Senhora da Boa Estrela, padroeira dos pastores.
De dimensões impressionantes, com mais de sete metros de altura, esta piedosa imagem é festejada todos os anos, no segundo domingo de Agosto.
Ao Covão do Boi acede-se pela estrada que conduz à Torre, o ponto mais alto da Serra da Estrela.
Uma curiosidade geológica, as “queijeiras”, pode ser apreciada neste Covão. Assim chamadas por sugerirem pilhas de queijos, são bem visíveis segunda fotografia. 
As fotografias publicadas datam da altura da primeira festa e foram tiradas por meu pai.
Acerca da curiosidade geológica, deixo aqui a informação colhida no local quantp à sua génese.



























HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 3

A Rua de Santo António que leva até ao fundo da Vila, conserva o mesmo traçado mas a maioria das suas casas foram recuperadas e, ao longe, pode ver-se como Manteigas se estendeu pelo Vale.
Há cinquenta anos era assim:

































 Hoje é assim:

HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS 2

Comparando estas duas fotografias, obtidas com cinquenta anos de intervalo, é bem visível como, nas últimas décadas, foi intenso o crescimento urbanístico na Srª do Verdes, em Sto António e no Vale.
Há cinquenta anos.
 Hoje:

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

HÁ MEIO SÉCULO ATRÁS...

Quando, há já mais de meio século, percorria a Serra com o meu pai, vi paisagens deslumbrantes que ele registou em fotografia e, por vezes em filme.
Para além do que a cor introduz como diferença, poderemos aperceber-nos de muita coisa que mudou neste pedacinho do mundo!
Hoje começo por publicar duas fotografias que registam a realidade com mais de cinquenta anos de intervalo no tempo.
A fotografia tirada por meu pai:
 A fotografia tirada por mim: