Nunca poderia fazer ideia,
lá por meados do Século passado quando eu era um rapazinho, que estaria ali em
2013 a pedir à Mãe do Céu por todos os que me são queridos, tanto os que estão
comigo como os que já me esperam.
Mas é uma força quase
insuperável esta de voltar aqui, talvez como a que faz as formigas voltarem ao
ninho depois de labutarem longe dele.
O cenário pouco ou nada
mudou nesta festa que junta milhares de manteiguenses e os faz viver dias felizes,
mesmo sem as alvoradas com música e foguetes que, em outros tempos e bem cedo, os acordava para a
festa que, tudo o indicava, iria ser de arromba! Mesmo sem a algazarra sineira e o foguetório que durava todo o tempo que a procissão estava na rua.
É como um novo ano que
começa neste tempo que nos chama a atenção para um Verão que vai embora, um
Outono colorido que se aproxima e um Inverno que, quem sabe, será muito
rigoroso e, lá mais para Dezembro, vai chegar.
E como manda a tradição,
mexer na Senhora da Graça fez chover. Desta vez também trouxe relâmpagos que iluminaram o céu e
trovões esborralhados que fizeram tremer a Terra. Até um velho castanheiro não
resistiu á fúria da tempestade de que nem Santa Bárbara o livrou. Foram dias para recordações de outros
tempos que o tempo já tinha esbatido.
Mas tudo se passou como é
das regras, a concorrida procissão das velas, a festa mundana com música
estridente e se prolonga pela note fora, os foguetes, os sinos a tocar e Nossa
Senhora da Graça a percorrer as ruas da Vila que todos desejamos proteja por
muitos e muitos anos. Também não faltaram as quermesses, as barracas dos comes e bebes, os
encontros de velhos amigos. Enfim, tudo aquilo que faz uma festa!
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